Sentada ali, com o olhar no horizonte.
Ali, onde o pensamento flui e a saudade acorda.
Sentada, com a memória traiçoeira a pregar-lhe partidas.
Naquele sítio que já lhes pertenceu, aos dois, só a eles e mais ninguém.
Ali onde tudo era amor e carinho e promessas e para sempre.
Ali, entre a memória de um abraço e um beijo, uma estrela cadente rasga o céu da noite quente de verão e ela lembra-se que já antes havia aprendido a mesma lição.
O para sempre é enquanto dura porque nada dura para sempre.
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